O Atlético planeja fazer a troca do gramado da Arena MRV para o sintético quanto antes. O desejo é antigo por parte da diretoria, mas, para isso acontecer, é preciso que o clube se adeque às legislações previstas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que impedem que a mudança aconteça neste momento.
Segundo a política de regulação urbana de Belo Horizonte, para que o gramado natural seja trocado por um sintético, é preciso que outra área do estádio, de mesmo tamanho do campo, tenha “impermeabilização” de até 45% do solo, coisa que a grama sintética não proporciona.
Como a Arena MRV não tem área ao redor com esse tamanho, será necessária uma compensação em outra região de Belo Horizonte. É justamente essa compensação em um novo lugar que o Galo pleiteia junto à prefeitura.
Para isso, Atlético e Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) irão se reunir nesta semana para discutir o assunto e o clube irá entregar um projeto em que apresentar as mudanças.
Segundo apuração de O TEMPO Sports, caso esse projeto não ultrae as legislações ambientais, ele não terá resistência em ser aprovado dentro do executivo municipal.
Outras possibilidades
O Atlético também trabalha com outras hipóteses, caso não consiga trocar o gramado para sintético. Bruno Muzzi, CEO do clube, explicou que caso a mudança para o piso artificial não seja aprovada, o Galo terá que montar uma espécie de “fazenda” de grama.
No local, seria possível “cultivar” a grama natural do estádio e deixá-la pronta para a troca sempre que possível. Com isso, o tempo de adaptação do gramado seria menor. Muzzi comparou a situação à última troca feita na Arena MRV, em que o gramado segue ando pelos processos de manutenção.