O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou os ataques do Hamas a Israel neste sábado (7), que ele classificou como “terroristas”. Também pregou um cessar fogo imediato e defendeu um trabalho conjunto para garantir “a existência de um Estado Palestino economicamente viável”. 

“Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas”, ressaltou o petistas em texto publicado nas redes sociais. 

“O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU. Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, completou.

Governo brasileiro condena ataques do Hamas a Israel

Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil emitiu nota condenando os ataques do grupo terrorista Hamas no território de Israel, a partir da Faixa de Gaza. O governo brasileiro também expressou “condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel”.

“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, diz o texto oficial.

O Itamaraty ressaltou que não havia notícia de vítimas da comunidade brasileira em Israel e na Palestina até as 10h deste sábado (horário de Brasília).

O MRE também anunciou que o Brasil, que preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) até o fim de outubro, convocará reunião de emergência do órgão.

“O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz”, diz o comunicado do Itamaraty.