O funeral do papa Francisco ocorre na praça de São Pedro, no Vaticano, na manhã deste sábado (26/04), acompanhado por cerca de 200 mil fiéis, autoridades políticas e membros da Igreja Católica. A Missa das Exéquias, como é chamado o ritual de despedida, é pontilhado por detalhes.
Em sua homilia, momento de mais liberdade de fala na cerimônia, o cardeal decano Giovanni Battista Re, que celebra a missa, destacou pontos principais do papado de Francisco. Quando lembrou a primeira viagem feita pelo papa, em 2013, para a ilha de Lampedusa, lugar de desembarque de imigrantes no mar Mediterrâneo, o público aplaudiu. Diante de Zelensky e Trump, ao falar dos apelos de paz do papa, houve novo aplauso. "A guerra é somente morte de pessoas, destruição de casas, de hospitais e escolas. A guerra deixa sempre o mundo pior do que antes".
Assista. Caixão do papa Francisco é levado até praça de São Pedro para despedida
Em outro momento, a brasileira Bianca Fraccalvieri, jornalista da agência do Vaticano Vatican News, leu a versão em português da Oração Universal, também chamada de Oração dos Fiéis ou Preces. "Pelos povos de todas as nações: que, praticando incansavelmente a justiça, possam estar sempre unidos no amor fraterno e busquem incessantemente o caminho da paz”, diz o texto.
Assim que o caixão do papa foi transferido à praça São Pedro, no Vaticano, por volta das 5h10, horário de Brasília, o Livro do Evangelho foi depositado sobre ele, como um dos ritos iniciais da Missa das Exéquias. Ele simboliza boas novas para os católicos. O livro será retirado ao final do funeral.
(Com Michele Oliveira/Folhapress)