Show que encerra a Virada Cultural de Belo Horizonte, Lenine e Marcos Suzano atraem multidão dentro e fora do Parque Municipal na tarde deste domingo (25).

Ocorre que boa parte das pessoas não conseguiu entrar no lugar para assistir a apresentação, marcada para 17h30, no Palco Fecomércio. Essas pessoas, claro, se aglomeraram em frente aos portões, na expectativa de uma possível abertura. E reclamaram. 

Roberta Solz, 26, servidora pública, lamenta que a organização não informou sobre lotação máxima no lugar. “Eu vim hoje cedo, entrei normalmente. Fui em casa e voltei para ver o show que era o único que eu queria mesmo assistir. Mas, cheguei e tinha esse bloqueio”, comentou. 

Já a engenheira Laura Honório, 29, havia acabado de chegar quando foi informada que o espaço havia atingido lotação máxima e quem não havia entrado, não entrava mais. “Se existia esse porém, então o show de encerramento não devia ter sido marcado para esse lugar. Lembro que, no ano ado, fui na Gaby Amarantos, na Praça da Estação, e que não tive esse problema na época”, recorda, fazendo referência ao local que tradicionalmente recebe as grandes atrações da Virada Cultural, mas, neste ano, está fechado para reforma.

Na portaria do Parque Municipal, a música cedeu lugar a gritos de ordem e xingamentos – até daqueles que, minutos antes, entoavam hits assinados por Lenine, como, “Paciência”, que, em suas primeiras estrofes, sugere: “Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma/ Até quando o corpo pede um pouco mais de alma”.