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Procura-se líbero na seleção feminina.

Enquanto Nyeme não se apresenta para o Mundial da Tailândia, e sem Natinha, que não aceitou a convocação, a comissão técnica busca soluções.

Não é fácil.

Lays e Kika jogaram a etapa do Rio.

Apesar de serem esforçadas, não convencem. A questão vai além da visível parte técnica. 

A função de líbero, entre outras coisas, exige personalidade e liderança. 

E diferente do que a maioria possa imaginar, não é o tempo de quadra e muito menos o perigoso, mas necessário, rodízio que resolverão o problema.

O blog apurou que Marcelle, que chegou como convidada, leia-se terceira opção, tem chamado atenção nos treinamentos e ameaça furar a fila.

O fato de não ter sido relacionada para a etapa do Rio sugere que a jogadora apareça na relação das atletas que viajarão para a Turquia, país que receberá a segunda fase da VNL.

Os adversários de cara, em tese, ajudam, muito embora Lays tenha jogado contra República Tcheca e Estados Unidos.

O Brasil terá pela frente a frágil Bélgica e na sequência o Canadá.

A coisa muda de figura na sequência quando República Dominicana e Turquia completarão a agem por Istambul.

O ideal é que José Roberto Guimarães, que demonstra tolerância zero nos erros, mantenha o critério e abra espaço para Marcelle.

A comissão precisa definir o quanto antes a reserva de Nyeme para o Mundial da Tailândia, objetivo número 1 da temporada.